A síndrome da fadiga crônica ou Encefalomielite é uma doença caracterizada por uma exaustão debilitante que dura mais de 6 meses e que não pode ser explicada por nenhuma doença clínica.

Nesta síndrome, a fadiga costuma piorar com a atividade física ou mental e não melhora com o repouso ou o sono.

Uma grande carga de estresse na rotina, principalmente no trabalho e nas relações íntimas e familiares, parece estar envolvida na sua ocorrência.

A síndrome da fadiga crônica tem oito sinais e sintomas que são usados como critério para o diagnóstico. O principal sintoma da doença, evidentemente, é o que dá origem ao seu nome: fadiga.

Os outros sete sinais são:

– Perda de memória ou de concentração
– Garganta inflamada
– Aumento dos gânglios linfáticos no pescoço ou nas axilas
– Dor muscular inexplicável
– Dor nas articulações, principalmente quando a dor migra de uma articulação para outra, sem apresentar, no entanto, nenhum sinal de inchaço ou vermelhidão na área afetada
– Dor de cabeça
– Sono recorrente e intermitente
– Exaustão extrema que dura mais de 24 horas após o exercício físico ou mental.

O tratamento se concentra no alívio dos sintomas. Para tanto, há duas abordagens possíveis: a medicamentosa e a psicoterápica.


Angélle Jácomo, fisiatra da equipe Flor da Manhã